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A migração sazonal do Vale do Jequitinhonha no Séc. XIX: meios de vida, translocalidade e fluxos

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dc.contributor.author Castro, Rodrigo Dugulin de
dc.date.accessioned 2023-06-05T19:31:53Z
dc.date.available 2023-06-05T19:31:53Z
dc.date.issued 2014
dc.identifier.citation CASTRO, Rodrigo Dugulin de. A migração sazonal do Vale do Jequitinhonha no Séc. XIX: meios de vida, translocalidade e fluxos. 2014. 112 f. Dissertação (Mestrado em Instituições sociais e desenvolvimento) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2014. pt_BR
dc.identifier.uri https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2445
dc.description.abstract A migração sazonal continua sendo um fato social marcante na realidade do Vale do Jequitinhonha-MG. Este processo que se intensificou nas décadas de 1960 e 1970 em decorrência do modelo de desenvolvimento adotado pelo país conhecido como modernização conservadora provoca transformações tanto naqueles que migram quanto naqueles que ficam, ou seja, no local de origem. Partindo de uma abordagem qualitativa e descritiva, esta pesquisa buscou identificar quais fatores influenciam a migração sazonal no século XXI. O trabalho de campo foi realizado na comunidade de Tabuleiro Grande, no município de Francisco Badaró, microrregião do Médio Jequitinhonha. A partir de uma reconstrução histórica da formação dos meios de vida e das transformações neles provocadas pela implantação do modelo de desenvolvimento, buscou-se mostrar como algumas estratégias perderam importância, enquanto outras passaram a se configurar como condição para a própria reprodução social do grupo, como a migração. Ainda, outras estratégias surgiram nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 2000, como o programa Bolsa Família. O olhar mais atento para a migração através da perspectiva de translocalidade permitiu percebeu a importância que os diversos fluxos, que surgem para além dos deslocamentos físicos de pessoas, assumem para a continuidade do processo migratório, mas também para as transformações na sociabilidade e na identidade camponesa. Destacam-se os fluxos de informações e de mercadorias, que significam novos conhecimentos, novos comportamentos e novos padrões da necessidade socialmente estabelecida de consumo e bem estar da família. Percebeu-se, também, que é no espaço social da migração que estas transformações devem ser entendidas, evitando, assim, visões acerca do fenômeno da migração como um processo de ruptura dos sujeitos com a sociabilidade camponesa. pt_BR
dc.publisher Universidade Federal de Viçosa pt_BR
dc.subject Migração interna pt_BR
dc.subject Camponeses pt_BR
dc.subject Sazonalidade pt_BR
dc.subject Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais pt_BR
dc.subject Século XIX pt_BR
dc.title A migração sazonal do Vale do Jequitinhonha no Séc. XIX: meios de vida, translocalidade e fluxos pt_BR
dc.title.alternative The seasonal migration of Vale do Jequitinhonha in the nineteenth century:. livelihoods, translocality and flows pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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