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dc.contributor.author | Martins, Carolina Malala | |
dc.date.accessioned | 2023-08-16T18:02:52Z | |
dc.date.available | 2023-08-16T18:02:52Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.identifier.citation | MARTINS, Carolina Malala. Gênese, formas de carbono e sílica biogênica de solos sob Formações Estacionais do semiárido de Minas Gerais e Bahia. 2012. 126 f. Tese (Doutorado em Fertilidade do solo e nutrição de plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2012. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2717 | |
dc.description.abstract | As Florestas Estacionais Deciduais, popularmente conhecidas como Matas Secas , têm sido alvo de discussões entre a sociedade, os ambientalistas e produtores rurais. Tais discussões giram em torno das definições divergentes entre as leis federais e estaduais, apresentadas para tal formação na região Norte do estado de Minas Gerais, uma vez que a lei federal define esta formação como fitofisionomia da Mata Atlântica, e a lei estadual define como ecossistema particular. As Matas Secas podem ser encontradas na forma de manchas em diversos domínios, ocorrendo predominantemente em afloramentos de calcário, ardósia e siltito, e em Neossolos, Argissolos, Latossolos e Cambissolos. Estas formações são caracterizadas por sua deciduidade foliar, consequência principalmente da estacionalidade climática a que estão sujeitas, apresentando curta época chuvosa e longa estação seca. Partindo deste conflito de ideias e questionamentos, o presente trabalho objetivou: descrever os solos sob Formações Deciduais, através da descrição e classificação de perfis de solos representativos, no Capítulo 1; buscar atributos específicos que representem as alterações edáficas ocorridas em solos sob Floresta Estacional Decidual no Capítulo 2, utilizando a matéria orgânica do solo (MOS) e suas frações, de modo a compreender seu comportamento; e no Capítulo 3, o trabalho objetivou identificar possíveis vegetações predominantes nas Florestas Estacionais Deciduais, através da identificação de corpos silicosos no solo, além de estudos detalhados da composição das cinzas de plantas xerófitas, com o intuito de compreender seus possíveis mecanismos de adaptação a esse ambiente. Foram realizadas análises químicas, físicas e mineralógicas em 10 perfis de solos sob Floresta Estacional Decidual (Capítulo 1); fracionamento químico da MOS e obtenção de suas frações oxidáveis (Capítulo 2); obtenção de imagens em microscópio óptico e microscópio eletrônico de varredura de corpos silicosos na fração silte dos perfis estudados; determinação da matéria seca de espécies xerófitas dominantes na região, obtenção das cinzas de tais espécies e extração em meio ácido, básico e em água destilada para determinação dos elementos Si, Ca, Mg, P, Fe e Al (Capítulo 3). Os solos estudados sob Florestas Estacionais Deciduais são eutróficos e sobre geologia heterogênea, além do grau variado de intemperismo, apresentando classes de solos que vão desde Latossolos a Neossolos e mineralogia com presença de caulinita e ilita predominantemente. As substâncias húmicas que compõem a matéria orgânica dos solos de perfis de Florestas Estacionais Deciduais, mostraram que este compartimento da MOS apresentou predomínio da fração humina, seguido dos ácidos húmicos e com menor teor de C, os ácidos fúlvicos para a maioria dos solos. Já as diferentes frações de C oxidável puderam apontar frações mais lábeis associadas aos horizontes superficiais, e mais recalcitrantes aos horizontes sub-superficiais. A identificação de corpos silicosos nos solos sob Florestas Estacionais Deciduais foi baixa, mas estruturas silicosas foram detectadas e as morfologias mais comuns foram os fitólitos tipo bastonete e buliforme. Em alguns solos, os bastonetes apresentaram corrosão e capeamentos por óxido de ferro e, ou, alumínio. Porém, não foi possível distinguir as áreas de Floresta Estacional Decidual das demais utilizando a presença de corpos silicosos. As plantas xerófitas estudadas apresentaram porcentagens elevadas de cinzas em relação à matéria seca, o que indica que há grande quantidade de substâncias inorgânicas em tais espécies. Os difratogramas de raios X no pó da cinza insolúvel apresentaram picos intensos do carbonato de cálcio e carbonato de magnésio formados no processo de calcinação das espécies vegetais estudadas. | pt_BR |
dc.publisher | UFV | pt_BR |
dc.subject | Florestas estacionais deciduais | pt_BR |
dc.subject | Matas secas | pt_BR |
dc.subject | Corpos silicosos | pt_BR |
dc.subject | Deciduous forests | pt_BR |
dc.subject | Dry forests | pt_BR |
dc.subject | Silica bodies | pt_BR |
dc.title | Gênese, formas de carbono e sílica biogênica de solos sob Formações Estacionais do semiárido de Minas Gerais e Bahia | pt_BR |
dc.title.alternative | Genesis, forms of carbon and biogenic silica of soils below semi-arid stationary formations of Minas Gerais and Bahia | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |