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Ciência do semiárido: o que aprendemos com as experiências das famílias

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dc.contributor.author Lira, Ana
dc.contributor.author Amorim, Ana Roberta
dc.contributor.author Oliveira, Laudenice
dc.contributor.author Almeida, Luna
dc.contributor.author Reis, Mariana
dc.contributor.author Oliveira, Ylka
dc.date.accessioned 2023-03-17T18:06:56Z
dc.date.available 2023-03-17T18:06:56Z
dc.date.issued 2021
dc.identifier.citation REIS, M. (org.). Ciência do semiárido: o que aprendemos com as experiências das famílias. Recife: Articulação Semiárido Brasileiro - ASA Brasil, 2021. pt_BR
dc.identifier.uri https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/374
dc.description.abstract Ciência do Semiárido: o que aprendemos com a Cexperiência das famílias é uma sistematização de experiências do Projeto Fomento do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Realizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e do Ministério da Cidadania, o projeto piloto durou três anos, beneficiando diretamente mais de duas mil famílias agricultoras. A composição da pesquisa e organização dos conteúdos que fazem parte desta publicação usou, como metodologia, levantamento bibliográfico, observação participante (eventos de formação, intercâmbios e visitas técnicas) e entrevistas com coordenações e técnicos/as das organizações que fazem parte da ASA e integraram o projeto. As histórias de vida das famílias agricultoras, centro dos relatos do Bole m O Candeeiro, também serviram de base para a construção desse trabalho. A pergunta-chave que nos mo vou como ponto de par da foi: como o Projeto Fomento incide na vida das famílias agricultoras? Nossa hipótese era de que a articulação entre as políticas de acesso à água e o fomento poderiam garantir, além de segurança alimentar às famílias, uma maior autonomia na geração de renda e também a participação desses agricultores e agricultoras em espaços organiza vos como, por exemplo, movimentos sindicais ou associativismo, saindo do isolamento social em que muitos/as se encontravam pelo perfil de pobreza e extrema pobreza, listado como um dos critérios de seleção para acesso ao fomento. As escutas ao longo do processo apontaram para um guarda-chuva de temas como Protagonismo Feminino; Acesso à Terra; Segurança Alimentar; Autonomia e Geração de Renda; Preservação de Identidade nas Comunidades Tradicionais – o que norteou a seleção dos relatos de experiência que compõem a parte final desta publicação. Outro destaque a ser considerado, e que merece ser aprofundado em análises futuras, é uma possível mudança da relação da assessoria técnica com a família agricultora, propiciada pelo apoio do Projeto P1+2 Fomento, a par r do estabelecimento de um maior vínculo de confiança entre as partes, para entender e atender às necessidades das famílias, dentro dos limites do projeto. Ressalta-se, ainda, que o perfil desta publicação não é acadêmico: parte de um lugar com os pés bem fincados no chão das organizações sociais. Mas entende-se que ambos os saberes – o acadêmico e o técnico – podem andar juntos e se complementar, indicando a possibilidade de novos caminhos a par r de um projeto piloto, mas que não começa hoje mas bebe na trajetória de mais de 20 anos de metodologias desenvolvidas de forma exitosa pela ASA. Nosso enfoque está em fornecer a produção de conteúdo como um material técnico, que possa dar suporte ao trabalho de campo das organizações, subsidiar estudos e ser multiplicador de experiências, trazendo uma devolutiva para as comunidades. Esta publicação é dividida em quatro capítulos. O primeiro, Conviver com o Semiárido, aborda o panorama histórico das políticas públicas sociais no Semiárido, avanços e conquistas, o surgimento da ASA e de seus programas, com enfoque nas vulnerabilidades sociais e no papel das políticas públicas no enfrentamento destas. Em Metodologias da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), conhecemos o itinerário metodológico que possibilitou o desenvolvimento do Projeto Fomento, a par r dos processos forma vos que desencadeiam na implementação das tecnologias sociais de água para produção de alimentos. Já em O Componente Produção Agroecológica, um diferencial do Projeto to Fomento, observamos que a experiência com o fomento demonstrou que as mulheres são a ponta mais vulnerável das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil. Ao mesmo tempo, a escolha dessas mulheres para protagonizar a experiência do fomento permite mudanças significativas na vida dessas famílias agricultoras, considerando o papel das mulheres rurais nos movimentos de luta pelas políticas de convivência com o Semiárido. Também falamos sobre o significado da Agroecologia nesta relação e o que a e tapa da comercialização trouxe de aprendizados para o projeto. Por fim, Um Olhar para as famílias do Semiárido traz uma seleção de rela tos de experiência per correndo territórios do Semiárido brasileiro, contemplando um pouco da diversidade territorial, étnico-racial e cultural das famílias para que elas também possam se sendo representadas nesse material, proporcionando um in ter câmbio de experiências em forma to digital, a par r do que sendo sis tematizado pelo Bole m O Candeeiro. pt_BR
dc.publisher ASA Brasil pt_BR
dc.subject Semiárido pt_BR
dc.subject Produção Agroecológica pt_BR
dc.subject Recursos naturais pt_BR
dc.title Ciência do semiárido: o que aprendemos com as experiências das famílias pt_BR
dc.type Book pt_BR


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  • Grupos e Coletivos
    Inclui documentos de diversos formatos sobre Grupos e Coletivos Sociais

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