Resumo:
Com o objetivo capacitar técnicos e agricultores e acompanhar a evolução das pragas, foi conduzido no município de Sumé-PB, um campo experimental de dois hectares de algodão agroecológico. A semeadura foi realizada no mês de setembro de 2008, com espaçamento 1,0X0,40 m, e foi feita irrigação, por superfície (sulco), sempre que necessária. Trinta dias antes da emergência das plântulas, foram instaladas duas armadilhas de feromônios por hectare para o monitoramento do bicudo-do-algodoeiro. Isto foi necessário, pelo fato de haver algumas plantas de algodão mocó na área próximo ao plantio que poderiam hospedar o bicudo. Após a emergência foi realizado o monitoramento do pulgão e cochonilha. Durante todas as etapas de produção do algodoeiro houve a participação dos técnicos de campo e de agricultores multiplicadores. Uma semana após a instalação das armadilhas foram capturados sete espécimes do bicudo. A cochonilha ocorreu aos 60 DAE, mas foi controlada com o uso do caolim e óleo de nim. As plantas mais infestadas foram retiradas do campo. No início de dezembro observou-se um ataque em reboleira do percevejo manchador, que provocou acentuada queda de maças em avançado estádio de desenvolvimento. A produtividade alcançada foi de 1074 kg/ha, com 40% de fibra.